TIC, TIC e mais TIC!

24 08 2007

Bem vindos ao espaço dedicado às Tecnologias.

Sou um amante das novas tecnologias, nomeadamente, ligadas à Educação e por aqui andarei para apresentar, partilhar ou comentar projectos e outros assuntos relacionados com esta área.


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14 responses

24 08 2007
Mr WordPress

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6 10 2008
Q

Terão sido os magalhães os causadores do erro 404 quando clico em “entradas anteriores” ?

6 10 2008
pjrcarvalho70

Caro amigo «Q»: não percebo a dúvida. Tente ser mais específico e claro por favor, para ver se consigo ajudá-lo.

Cumps
PC

11 10 2008
Paulo Lopes

Detesto ter de relembrar Karl Marx: “cada povo tem o governo que merece”.

Seria motivo de orgulho uma sala cheia de “reagentes” que se erguessem de forma inapelável e obrigassem a sentir um “merecemos mais”, para não dizer “não somos retardados”.

Abraço,
PL

14 10 2008
maria

senti mais uma vez vergonha do meu povo, parecemos pessoas do terceiro mundo… Por isso não é de admirar que nos tratem como tal… Sem mais comentários…

16 10 2008
Pedro Jesus

Caro Paulo Carvalho

Concordo plenamente quando escreve:
“(…)Eu gostava que todas as pessoas se sentissem livres, num Estado livre e não se coibissem de dar uma simples opinião que seja. Cidadãos interventivos e activos é que constroem uma sociedade democrática e participada.(…)”

Mas percebo quando os professores não querem dar a cara e expressar a sua opinião, porque da última vez que um professor o fez, foi “castigado” pelo Min. da Educação. Expressando apenas o que sentia sobre o Sócrates… 😛

Um Abraço, e parabéns pelo blog.

16 10 2008
António

não sei a que se refere quando apelida de “CAQUÉTICO” o estado do 1.º ciclo. Será que se refere ao sistema, aos intervenientes…a quê? O 1.º Ciclo está em riasco de perder a sua dignidade graças aos esforços em o quererem equiparar em tudo aos outros ciclos. Vamos esperar para ver: Centros educativos? Para quê? Apenas para tornarem im possível a missão dos professores, aumentando a indisciplina; O que é realmente necessário é que esta nossa sociedade consiga perceber, duma vez por todas que há papéis diferenciados para PARCEIROSidentificadoos: PROFESSORES ensinam, PAIS têm o dever de EDUCAR!
Pior sinal dos tempos não pode haver que o facto dos professores do 1.º ciclo serem já, em alguns casos, os primeiros docentes a desempenhar tarefas de funcionários autárquicos: zelarem para que as instituições não aldrabem o estado nos mapas que controlam as refeições dadas aos alunos; segue-se recentemente outro facto hilariante mas grave e atentatório da dignidade de um corpo docente que devia estar ocupado a ENSINAR: é ler as instruções enviadas ás escolas, relativas ao Magalhães, e em que os professores são encarregados de:
1.º Increverem todos os alunos da turma que o desejem através de procedimento informático ( cada inscrição não demora menos de dez a quinze minutos, multiplicando por 20 ou mais…é só fazer as contas! Nem quero falar mais de horas que isso é a meu ver, apesar de grave, o menos grave.
2.º receber e distribuir os Magalhães, as vezes que forem necessárias!
como referi, não são as horas gastas o mais grave! É apenas, como se fosse pouco, uma qusttão de dignidade profissional! Não tarda estaremos a preencher os impressos de IRS dos papás, ou outros que se lembrem!
A loucura está a ficar demasiado perigosa, porque generalizada!
até onde chegará?

17 10 2008
Paulo Emanuel Fonseca

Palavras para quê??? 5º Mundo em vias de desenvolvimento, vêm a 3ª linha do MIT dar um empurrão aos “mentecaptos” da “Spain” porque os Yankees nem sabem que esta chafarica é Portugal, maior e emancipado há muitos séculos…subservientes qb…
Se nos tratam mal é porque deixamos!!!! e foi para este show off???

Ora abóbora!

17 10 2008
Isabel

Bom, não aguentando tantas “papas e bolos” com que se enganam os tolos, será que os pais das nossas crianças já perceberam que o Estado devia atribuir o “Magalhães” às escolas para as dotar de instrumentos e não sugerir que invistam eles pelo estado?

Esta é uma nova versão e-escola, que uma vez mais, de uma forma espertíssima leva os tolos a investir em vez de exigir!

Desculpem, não me interpretem mal mas também eu sou professora de TIC e também eu dou comigo a dar aulas em máquinas que estando “doentes” não são reparadas nem substituidas… mais, que não tenho autorização para arranjar… (será que devia exigir aos alunos que tragam o seu portátil?, aquele que já no ano passado adquiriram através do programa e-escola e que nunca vi?)

Queixa das almas jovens censuradas – Natália Correia – peq. excerto: (que me parece um pequenino tesouro de uma escrita brilhante e actual)

Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

17 10 2008
mario

cada um tem o que merece !!!!

se estes Srs. fazem isto é certamente porque alguém quer, deixa, deseja e aplaude :);))))

continuem que vão longe !!!

Mário

17 10 2008
laura 50

Caro colega,

É inadmissível ser tão propalado pelo que assumidamente diz, e não, pelo seu saber técnico, coerente e condizente com a estrutura social, etária e pedagógica.

AVANTE com a sua lucidez, personalidade e liberdade!

Cumpr. e solidariedade laboral

Laura 50

14 11 2008
Alberto Machado

Umas meras “sugestõezinhas”, coisa pouca, que poderá fazer muita diferença…

A minha opinião…

Ponto prévio – Definir o que entendo por “sucesso educativo efectivo”. Convém esclarecer a diferença entre “sucesso educativo efectivo” e “sucesso educativo administrativo”. Então temos:

“Sucesso educativo efectivo” – corresponde a um saber real traduzido em competência, em “saber fazer”. No caso do 1º ciclo, eu diria que há meia dúzia de “coisas” que deveriam ser “sagradas” e ser um dado adquirido no final do 4º ano. A saber:

– Ler MUITO bem.

– Compreender o que se lê e saber recontar uma história por palavras próprias.

– Escrever MUITO bem (com papel e caneta).

– Saber MUITO bem a tabuada DE COR e SALTEADO de frente para trás e de trás para a frente (e não me venham dizer que é muito violento para as criancinhas)

– Saber MUITO bem, fazer contas, com papel e lápis, com as 4 operações e com as respectivas provas reais e provas dos 9.

– Saber MUITO bem resolver problemas.

“Sucesso educativo administrativo” – muito na moda hoje em dia por ser aplicado pelos nossos governantes, é o que tenta fazer toda a gente acreditar que a “nota” (quantitativa) dos alunos traduz o que ele sabe verdadeiramente. Isso acontece quando se forçam os professores a “dar boas notas”, quando se baixa o nível de dificuldade dos exames nacionais etc., etc.

Ponto 1 – O problema do nosso “sucesso educativo efectivo” não se resolve com computadores, sejam eles “Magalhães” ou outros.

Ponto 2 – Factos: os alunos chegam ao 2º ciclo com muitas dificuldades em matérias nucleares como a falta de vocabulário, escreverem e lerem muito mal, não se saberem expressar, não compreenderem o que lêem, não saberem fazer contas com as 4 operações e não saberem a tabuada. Para eles (alunos portugueses de hoje), é um choque e um verdadeiro suplício terem que se defrontar no 2º ciclo com professores que emitem sons incompreensíveis durante 90 minutos, ou 45 que sejam. O suplício vai-se remediando, ano após ano, com a simplificação e o facilitismo. Persistir nisto é não só laborar num tremendo erro, como alimentar uma fraude.

Ponto 3 – Como resolver a questão? Não é difícil: Apostando no 1º ciclo. Mas como?

· Por exemplo:

§ Reduzir os curricula. Dar absoluta prioridade às matérias nucleares.

§ Reduzir tanto quanto possível a heterogeneidade nas salas.

§ Arranjar percursos alternativos para os alunos com dificuldades de aprendizagem e dotar as escolas de equipas de especialistas para o acompanhamento escolar destes alunos.

§ Privilegiar actividades de natureza prática nos alunos, isto é:

o Na escrita: pô-los a fazer muitas cópias de papel e lápis e/ ou caneta;

o Na caligrafia: usar novamente os cadernos de 2 linhas no início da aprendizagem;

o Na compreensão oral e escrita: pô-los a responder a perguntas de interpretação e a fazer muitas narrações verbais e escritas sobre o que leram ou ouviram;

o No cultivo da imaginação: pô-los a fazer muitas redacções de papel e lápis e/ ou caneta;

o Na ortografia: pô-los a fazer ditados e a construir “famílias de palavras” e insistir, tanto quanto seja possível, na correcção dos erros, através da repetição escrita da palavra em papel e lápis e/ ou caneta.

o Na tabuada: pô-los a “cantar a tabuada” o tempo que for necessário até aprenderem a “letra” da música, que ficará para toda a vida.

o Nas contas: Pô-los a fazer muitas contas.

o Nos problemas: Pô-los a fazer muitos problemas de uma ou duas contas ou mais, conforme o nível em que estejam.

§ Estas actividades práticas poderão, eventualmente, “afundar” qualquer professor do 1º ciclo num “mar” de trabalhos para corrigir que lhe ocuparão um tempo que irá, porventura, muito além do seu horário de trabalho, caso não consiga fazer as correcções na sala de aula. Se tal acontecer, também haverá solução:

o Ou se assume que o professor do 1º ciclo precisa de mais horas não lectivas e estas ser-lhe-ão pagas

o Ou se contratam mais professores

o Ou se reduz o número de alunos por sala (o que implicará um aumento no número total de professores afectos ao 1º ciclo)

Ponto 4 – Então e o “choque tecnológico” e as tecnologias e o “Plano Tecnológico para a Educação” e o “Magalhães” e etc.? Se os alunos saírem do 1º ciclo com as competências que enumerei no ponto prévio, o acesso às novas tecnologias terá todo o tempo do mundo para “germinar” nos nossos alunos. Todos sabemos a velocidade (eu diria mesmo voracidade) com que eles aprendem tudo o que se prende com as novas tecnologias. Há tempo… muito tempo… para aprender tecnologias e com tecnologias. Não é preciso e é de todo inconveniente “invadir” a “sagrada” aprendizagem do 1º ciclo com motivos acessórios. Saiam os nossos alunos bem preparados do 1º ciclo, que o resto estará muito mais facilitado e muitas portas se abrirão, incluindo as das novas tecnologias.

Ponto 5 – O resto é conversa, paleio estragado ou seja, eduquês. Assim penso.

autoria: Alberto Machado

14 11 2008
pjrcarvalho70

Apoiado, Alberto… Apoiado!
Tem toda a razão!
Belo artigo!

Obrigado
Paulo carvalho

14 11 2008
Alberto Machado

Obrigado, eu. Já fico deveras contente ao saber que o colega Paulo apreciou o artigo.

É que as consequências que eu temia, já aí estão… Está tudo, sorrateiramente, a ficar de “pernas para o ar”, a verdadeira falta de lucidez e a inversão de valores e prioridades, a confusão. Vejamos este exemplo, que pode ser paradigmático: Aqui há dias, estava na minha escola e ouvi, por acaso, uma mãe que, enquanto se despedia da directora de turma da sua filha, ia dizendo com toda a convicção:
– “Eu vou mesmo que ter que comprar um desses computadores “Magalhães” à minha filha. É que ela tem uma letra horrível… não se percebe uma palavra do que ela escreve…”

e por aí fora… aí pensei… “já está!”… e resolvi então escrever o artigo que submeti há pouco…

Um abraço

P.S. Ainda não tinha dito: sou professor e também sou coordenador TIC. Estive na famosa formação do Magalhães, mas aqui em Lisboa… orgulho-me de ter feito parte da minoria que se recusou a fazer cantorias… (atenção: sem qualquer desapreço para com os colegas que “alinharam”).

Alberto

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